O Sindicato
Num dos posts atrás colocados sobre o papel (ausente) do sindicato dos funcionários municipais houve um comentário anónimo cuja origem, provavelmente seria desse mesmo sindicato.
Dizia o seguinte: “Será que é importante para si que os trabalhadores não lutem contra a política do governo do Sócrates?Olhe que por este post parece..."
Este blog não pretende tomar partidos sobre a política de Sócrates ou das propostas da sua oposição.
Dizia o seguinte: “Será que é importante para si que os trabalhadores não lutem contra a política do governo do Sócrates?Olhe que por este post parece..."
Este blog não pretende tomar partidos sobre a política de Sócrates ou das propostas da sua oposição.
O sindicato dos trabalhadores do Município de Lisboa deveria, antes de mais, zelar pelos funcionários da Câmara Municipal e antes das políticas de Sócrates estão as políticas de Carmona Rodrigues, Dias Baptista / Gaioso Ribeiro, Miguel Anacoreta Correia, Ruben de Carvalho e José Sá Fernandes. São estas que têm maior impacto nas nossas vidas. São estas que determinam o nosso futuro e das nossas famílias. São estas que estão directamente ligadas àquilo que é a nossa realização profissional, o uso das nossas capacidades intelectuais /profissionais.
Estas políticas - sendo assumidas assim ou disfarçadas com o nome de “medidas” – como a criação do quadro de pessoal privado da CML e a sua efectivação, as restrições de benefícios, as exclusividades deveriam mover o sindicato que também deveria mobilizar os funcionários.
Estas políticas - sendo assumidas assim ou disfarçadas com o nome de “medidas” – como a criação do quadro de pessoal privado da CML e a sua efectivação, as restrições de benefícios, as exclusividades deveriam mover o sindicato que também deveria mobilizar os funcionários.
Provavelmente a partidarização também ai já chegou... Mas causa-nos alguma confusão (não espanto) que neste tumulto todo, não haja uma palavra dessa entidade, sobre nós.
4 comentários:
Por mim, formaria já uma associação, um movimento, o que quer que fosse só para mostrar a esse sindicato(??) como os funcionários acham que se devem defender os seus direitos.
Com sindicatos ou sem sindicatos, nós temos valor e uma camara não se faz sem gente. Houve um candidato que dizia Lisboa é Gente! É verdade. Lisboa é Gente e esta Cãmara é feita de pessoas boas, na sua maioria, que não devem pagar pelos erros que más administrações, de más nomeações, de pessoas que passam o tempo a procurar justificações para as suas incapacidades. Se existe justiça, essas pessoas, exímias em Marketing Pessoal serão, obviamente penalizadas pela sua cegueira.
Cansada dos recorrentes emails do STML apelando a jornadas nacionais de luta, plenários e greves gerais, solicitei, por escrito, em 2006, quando rebentou o escândalo dos mega ordenados dos assesores da CML, uma tomada de posição do Sindicato, sublinho, dos funcionários da autarquia.
Mais preocupado com as políticas nacionais do que com as questões internas desta grande casa, não foi com surpresa que constatei não ser este assunto uma das prioridades do STML.
Um sindicato que não zela pelos interesses de quem é a razão da sua existência, não é digno da minha quota.
Entreguei o meu cartão expirado o prazo que determinei como razoável para receber uma resposta. A resposta que nunca chegou.
Curioso é que o Sindicato organizou um plenário para dia 28 e o gajo que está à frente daquilo diz que precisa saber o entendimento da lei..o que a lei estabelece para evitar despedimentos, etc. etc.
Então não é para isso que serve o sindicato? Para saber e esclarecer os trabalhadores dos seus direitos?
Vai perguntar isso no Plenário? A quem? Aos trabalhadores?
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