5.10.2007

O discurso eleitoral

Helena Roseta apresentou-se disponível para uma candidatura à esquerda, mas reunindo independentes. O seu discurso está inflamado da ideia chave da agonia que a cidade vive. è bem certa esta agonia a que se assiste. Mas é urgente que o debate político que começará muito em breve sobre a cidade não esqueça a câmara como instituição. Não pode ficar-se por uma abordagem leve às questões das empresas municipais, mas deve ter um plano estruturado com ideias sérias sobre uma verdadeira reorganização interna. Pretende-se que desta vez as ideias para a "empresa" CML vão para além das trocas de cadeiras entre dirigentes ou pequenos autarcas de cores políticas.
Deve haver meritocracia, deve haver respeito pelo trabalho e pelos anos de dedicação ao trabalho autárquico. Deve haver isenção na escolha dos "nomeados" para dirgirem as instituições dependentes da CML. deve haver uma avalição do trablho das administrações e das direcções anteriores.
As Direcções Municipais não podem, exclusivamente ser de confiança dos novos políticos eleitos. têm, antes de mais de mostrar insenção e credibilidade. Devem ser pessoas idóneas, sem ligações a empresas que possam ser benefciadas pelos novos lugares a ocupar. Devem ter um forte sentido de respnsabilidade e trabalhar para os objectivos que TÊM DE SER DEFINIDOS.
Devem ser diligentes e assegurar que é tempo de terminar com as situações de contratos falsos, partidários e camuflados.
É urgente que o debate eleitoral fale dos funcionários e das susas situações precárias. Daqueles que se arriscam a não receber ordenados e se eternizam em longos recibos verdes. É urgente que se fale com conhecimento de causa e não, da boca para fora.
Os políticos não PODEM SER APENAS COMENTADORES POLÍTICOS. Têm o dever e a responsabilidade (que os anos em que ocuparam o poder lhe deram) de assumir que houve opções melhores ou piores, mas que o estado de coisas - calamitoso - é da sua responsabilidade e que, são eles, com os funcionários, que devem procurar soluções conjuntas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sou funcionária de uma divisão e acho que esta é uma boa matéria para análise.
Cabe a nós, funcionários da maior câmara do pais, fazer com que o discurso eleitoral se centre também nos trabalhadores e no que se pensa para os motivar.

Anónimo disse...

Sobre a Helena Roseta e o Sá Fernades, fiz um post no meu Blog que gostava que fosse comentado pelas pessoas mais ligadas à CML.

O mote é porque não uma lista Sá Fernandes/Helena Roseta?

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